sábado, 16 de outubro de 2010

FOTOS ANTIGAS VII

( OS BRITO EM 1984)

( RUA DA FABRICA EM 1976)


(SIMÃO EM 1976)

ALGUMAS FOTOS DOS COMPONENTES DA POLICIA MILITAR QUE PRESTAVA GRANDE SERVIÇO A NOSSA COMUNIDADE,EM PRIMEIRO PLANO VEMOS SIMAO,ROBSON,FERREIRA E SILVA .

(OS COMPONENTES DA POLICIA MILITAR EM ITABIRITO 1985)










(7 DE sETEMBOR DE 1980)






(7 DE SETEMBRO DE 1980)
















domingo, 19 de setembro de 2010

FOTOS VI




(FESTA DO DIVINO 1933 RUA 7 DE SETEMBRO- FESTA 7 DE SETEMBRO 1939)







(FESTA DE 7 DE SETEMBRO 1939 (DR ANTUNES NO PICO 1960)
PRAÇA DR GUILHERME)



(CASAMENTO DE MINHA MADRINHO DONA JOANA FAGUNDES COM O MEU PADRINHO SENHOR GILDO PEIXOTO 1966 TODA FAMILIA ALVES FAGUNDES REUNIDA)

FOTOS ANTIGAS V













FAMILIA FAGUNDES (MINHA TIA DICA,MINHA Vó GERALDA,MINHA MÃE MARINA,MINHA TIA NENEM)



(BAR ESPERANÇA 1947 AVENIDA QUEIROZ JUNIOR ESQUINA COM EMIDIO QUITES)
(CAÇADA DA ONÇA NOS ARREDORES DO PICO DE ITABIRITO)
(PONTE NA RUA DR GUILHERME ANOS 60)

A MALDIÇÃO DA CATA BRANCA(FILME)

Este filme foi gravado em Itabirito em 1978,relata os fatos de vida da cidade na epoca do desabamento da mina.
Aqui está um resumo do filme que foi escrito produzido pelo Senhor José Bastos e pelo seu filho O senhor Lauro Bastos.
Ao Lauro Bastos e sua mãe Tia Lola um agradecimento especial por ter deixado que colocassemos o post do video em nosso nosso blog.
E parabens tambem pelo seu site o www.amanaqueitabirito.com.br.

VIDEO:http://www.youtube.com/watch?v=PAeK4v9XIPM&feature=player_embedded

HISTORIA DO HINO DE ITABIRITO

HISTÓRICO

Era nas férias de julho de 1959, quando uma aula particular de Francês misturada a alguns alunos da cidade, num ímpeto de instrução me veio à mente o fio melódico deste Hino.
Veio como falar de Itabirito, terra onde vivo e luto pela educação da juventude.
Itabirito surgiu na letra como um poema lírico e cheio de vida para mim.
Ao lado da melodia veio a letra e nela canto as belezas e as grandezas de uma terra que me abraçou e me acolheu.
Logo após o término da inspiração, foi cantada por duas crianças, Ana Maria Rodrigues Bastos e Ana Amélia C. Mendonça, que logo aprenderam.
Passaram-se dias e foi um dos grêmios do Internato do Educandário São Geraldo, que o senhor prefeito da cidade, Antônio Gomes Batista, depois de ouvi-lo, o fez hino oficial de Itabirito.
O entusiasmo foi grande, quando o aluno Benedito Sebastião dos Santos, tomou a palavra e pediu àquela autoridade que desse o “Hino de Itabirito”, como o hino oficial da cidade.
As palavras de Hilton M. Malheiros vieram firmar o pedido do estudante e afirmou que o hino era de fato bonito e deveria ser o símbolo de todo Itabiritense.

"Nao posso deixar de externar aqui o meu agradecimento a esta figura que já consolidou no campo da maior das arte,a musica,o maestro Dungas, A ele coube a orquestração do Hino que acabamos de cantar, agradeço ao estudante, ao Prefeito e aos que o entoarem com muita simplicidade"


http://www.almanaqueitabirito.com.br/cidade.html

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

HINO DE ITABIRITO

Letra do grande José Bastos Bittencourt
Melodia por José Bastos Bittencourt

Entre bosques, colinas, outeiros
Aos sussurros das águas das fontes
Surge altiva esta terra famosa
Engastada ao sopé destes montes.

Seu progresso é grandeza que eleva
A pureza de seus ideais;
É uma jóia cravada no peito
Desta terra que é Minas Gerais.


Estribilho

Itabirito, ItabiritoGrande nome
Que grande expressão!
No progresso, no progresso
Na grandeza
De nossa nação!


No horizonte, das tardes de estio
Refletindo a pureza, o amor.
Suas águas traduzem beleza.
De seu povo de nobre labor!

Vai crescendo o progresso é seu lema
Grandes homens surgiram aqui
É um emblema no peito na Pátria
Desta terra que tanto sorri.

terça-feira, 20 de julho de 2010

RECORDANDO JARBAS NAZARETH DE SOUZA( HOMENAGEM)

Gostaria de prestar uma homenagem ao grande historiador o Sr Jarbas Nazareth,o qual tive o prazer de conhecer e trocar algumas palavras sobre o historia desta grande cidade que é a nossa itabirito.
Infelizmente o Sr Jarbas veio a falecer semana passada,mas deixa um grande legado a nossa historia, com sua coluna no Jornal Gazeta de Itabirito, imaginavamos como era a vida na pacata Itabira do Campo,tal como a vida no recem criado municipio de Itabirito,falava de personagens do povo para o povo,da vida cotidiana levada aqui,de suas lembranças no futebol local(União,Esperança,Itabirense). De sua familia,pais,irmãos,tias e tios,esposa,filho,filhas netos e netas.
Recordo de uma passagem de seu livro em que ele cita de uma briga o qual seu pai entrou depois de um jogo no campo do União e que ele ainda menino estava nos ombros de seu pai.
Eu FABIANO DE BRITO, neste humilde blog quero prestar esta simples homenagem ao Sr Jarbas que ele onde estiver em compania do Nosso Senhor Jesus Cristo continue contando a nossa historia a historia de Itaubira de Nossa Senhora do Rio de Janeiro, Itaubira do Campo, Itabira do Campo,Itabirito, a nossa Cidade Encanto.

DO IMPERIO A SAUDADE.......

Nasceu, quase que por acaso, aos pés da Pedra da Saudade. Enorme formação de rocha vulcânica,com casinhas simples e cuidadas, encarrapitadas, cuja visão parecia ter inspirado a música Gente Humilde. Olhava a paisagem, sempre ao passar, queria um dia subir por aquela escadaria estreita e conhecer aquelas casas e aquela gente.Ainda eram os tempos dos carnavais nos clubes rivais da cidade.Era ainda uma menina de nove ou dez anos e já sentia nas veias o clamor dos ritmos e das melodias dos bailes de adultos.Na velha marcenaria na rua lateral à sua casa, seus primos, vizinhos e amigos reuniam-se para um batuque despretensioso. Olhava aquilo com olhos de sonho, querendo fazer parte de tudo. Mas, não a viam... Era uma menina dez, quinze anos mais nova, uma fedelha! Conformava-se, então, em observar de longe, com nariz torcido. Depois, os primos viriam sentar-se em seu alpendre ficar cheirando seus cabelos e ouvindo-a falar sem parar. Grande coisa, no final ela fugia de todos! Eram todos muito altos e, na maioria, moços e moças muito bonitos. Primos de sua mãe. Um festival de tez morena clara e olhos azuis ou verdes, que encantava!O tempo foi passando e os amigos fundaram uma pequena escola de samba, que foi denominada Império da Saudade. Assistiu cada passo do surgimento de uma brincadeira que virou coisa séria.
Hoje, a saudade impera em suas lembranças. Ela crê que não exista mais a escola de samba, o Império da Saudade. Mas não se esquece de seu primo Wander tocando o surdo imenso, duas vezes o tamanho dela. Não se esquece dos acordes que ele lhe ensinou no violão, foram os primeiros. Da música “Amigo é pra estas coisas” que ele gostava de cantar com ela. Um rapaz de coração imenso, do tamanho de seu corpanzil. Não se esquece de todos aqueles sorrisos. Todos jovens, aos pés da Pedra da Saudade... Não entende bem a sua ligação com as rochas, com as pedras. Sabe apenas que elas lhe transmitem vibrações boas ou não. Como a rocha ígnea, ela guarda sentimentos intrusivos* que adormecem sob a terra vermelha de minério de ferro e volta e meia vêm à tona pelos garimpos das mãos hábeis do destino...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

DE TERRAS DE TRANCOSO(PORTUGAL) A ITABIRITO (MINAS GERAIS - BRASIL)


Luis de Figueiredo Monterroyo era senhor de Torre do Terrenho, freguesia histórica do concelho de Trancoso e viria a ser, no início do século XVIII, fundador da também histórica cidade de Itabirito (Minas Gerais), no Brasil.

Tudo aconteceu entre 1706 e 1709, quando o Capitão-Mor Francisco Homem Del Rei e o piloto da Nau Nossa Senhora da Boa Viagem, Luis de Figueiredo Monterroio ou Monterroyo chegaram aquela região em busca de ouro, concretamente à Mina de Cata Branca, localizada próximo ao Pico de Itaubira do Rio de Janeiro, onde criaram os primeiros núcleos populacionais. Aqui se estabeleceram, fundando o povoado denominado Itaubira do Rio de Janeiro de Nossa Senhora da Boa Viagem .

Diz padre Miguel Ângelo Fiorillo, nos seus “Fundamentos Históricos da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem” editado em 1996, no Brasil (Itabirito) que “ a paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem teve o nome de Itaubira do Rio de Janeiro desde o ano de 1660” e que recebeu mais tarde, em 1752, já na condição de Distrito Colonial de Vila Rica, o nome de Itaubira do Campo , que conservou até 1923, “data em que foi elevada a Vila e à cidade, com instalação da Comarca em 1927 com o nome de Itabirito”.

Os selvagens que foram seus primeiros habitantes, ocupavam as montanhas do Espinhaço, que mais tarde passou a ser conhecida por Aredê e Arêdes, actual povoado do municipio de Itabirito.

Arêdes chegou a ser um populoso nucleo habitacional, de muitos aventureiros que aqui buscavam sua sorte nas minas.
O topónimo Itabirito deriva do Tupi e pode ser subdividido em duas palavras: “Ita” que em linguagem indígena significa “pedra” e “Birito” que quer dizer “que risca vermelho”.

Isto porque aqui existem uma das maiores jazidas de ferro do Estado de Minas Gerais, alias uma das “cobiçadas “ dos então colonizadores, dos bandeirantes e dos actuais empresários mineiros.
Acontecia 1706.

Luis de Figueiredo Monterroio era Capitão-Mor da frota de D.João V, de Portugal que, vinda da Lúdia, estava fundeada no porto do Rio de Janeiro mas ... desarvorada, desaparelhada, sem mastros devido aos temporais que a fustigaram desde que zarpara no Extremo Oriente.

Sem navios, sem meios de prosseguir viagens e depois de longo tempo no ancoradouro, Luis Figueiredo Monterroio resolveu pedir “as dispensas da Marinha Real”, o que conseguiu com facilidade mercê do conhecimento que possuía na Corte e dos feitos de marinheiro que conseguira.
Corriam então céleres as notícias sobre as jazidas de ouro com as descobertas de filões ou jazidas nas imediações de Sabará e Ouro Preto. O suficiente para que muita gente tivesse demandado o hoje interior de Minas Gerais, fundando povelos, arraiais, depois vilas e cidades.
Alias, em finais do século XVII, as descobertas de ouro nas imediações de Sabará e Ouro Preto provocaram um grande deslocamento de pessoas para a região central de Minas Gerais, atraindo colonos, imigrantes, aventureiros .
São coevos das primeiras explorações auríferas dessa época os povoamentos iniciais na Sede e nos distritos de Itabirito (Acuruí, São Gonçalo do Bação e São Gonçalo do Monte).
No grupo encontrava-se o Capitão-Mor Francisco Homem Del Rey, piloto da Nau da Boa Viagem que integrada a referida armada de D. João V, onde estava embarcado o Capitão-Mor Luis de Figueiredo Monterroio, mas que estava desgastada, que “virara de querena ao ser posta a seco na Ilha das Cobras” e que por tal foi abandonada.

A nave tinha um altar e respectivo nicho com imagem da devoção dedicado a Nossa Senhora da Boa Viagem, sua padroeira, que foi retirado.

Os “aventureiros” levaram-no então, com o restante material litúrgico, na busca de ouro que empreenderam , saindo do Porto de Parati em direcção à Serra de Itaubira , depois conhecida por Serra do Campo.

Encontrada a jazida de ouro ao fundo de uma depressão da colina que hoje ocupa Itabirito, Luis de Figueiredo Monterroio e Francisco Homem Del Rei fizeram construir uma capela centrada no retábulo e nicho de Nossa Senhora da Boa Viagem, no alto da referida colina, sendo a imagem substituída por uma outra de Madeira já na hoje Igreja Matriz, segundo explica padre Miguel Fiorillo.
Foi a freguesia elevada à condição de Paróquia em 3 de Abril de 1745 confirmada por Alvará Régio de 16 de Janeiro de 1752 . A Igreja terá sido construída entre 1710 e 1720, em estilo Barroco, à semelhança de muitas igrejas portuguesas da época, que actualmente preserva a sua traça inicial e onde o Barroco é expoente máximo.

A devoção à Nossa Senhora da Boa Viagem como “Padroeira e Rainha” da cidade e do Municpio de Itabirito foi reconhecida pelo Papa João Paulo I em 15 de Agosto de 1980, num Breve que foi o único acto Jurídico do chefe da Igreja Católica Apostólica Romana para o Brasil.
O facto de a cidade se localizar exactamente entre Ouro Preto e o antigo Curral Del Rey, mais tarde Belo Horizonte, conferiu a Itabirito uma posição estratégica singular para o transito entre ambas regiões.
A exploração do ouro na Sede e em Acuruí continuaram activas e influenciaram a economia regional até meados do século XIX, apesar dos sinais de esgotamento de boa parte das jazidas em Minas Gerais mas, a partir de 1845, a redução dos rendimentos das lavras e faiscações (forma de extração do ouro definida actualmente pela lavra do ouro aluviar) e o desabamento da Mina de Cata Branca (a principal da região) em 1844 que sepultou mais de 100 operários, sobretudo escravos, começaram a provocar um expressivo arrefecimento economico com reflexos na vida social e cultural da população local.
Contudo, esta conjuntura sócio-económica viria a modificar-se na década de 1880 com a construção da via férrea Dom Pedro II, a abertura de empresas nos ramos da Siderurgia, quando foi criado a “Usina Esperança”em 1888, iniciando sua produção em 1891, constituindo a pioneira do ramo siderúrgico na América Latina, empresas de tecidos e couro e o crescimento da população passaram a modificar a feição da Sede de Itabirito (antiga freguesia de Itabira do Campo).
Mas também o aparecimento de activcidades comerciais e , ao lado da paisagem colonial portuguesa, surgiu uma outra, a industrial, que fundamentaram de alguma forma a emancipação municipal de Itabirito em 7 de Setembro de 1923.
Itabirito está inserida actualmente na região do Quadrilátero Ferrífero. Em seu termo desenvolve-se importante atividade de exploração de minério, além de outros setores da indústria e de serviços.
Atualmente, o município desenvolve-se buscando equilibrar as necessidades do presente e a valorização do seu patrimônio cultural, referência importante sobre as histórias que antecederam ou acompanharam a formação de Itabirito.

FONTE:http://www.joaquimevonio.com/espaco/jose_domingos/jose_domingos.html

HISTORIA DO PASTEL DE ANGU

O pastel de angu foi criado no século XIX, por volta de 1851, na época em que Itabira do Campo era distrito de Ouro Preto.O cenário onde teve início a criação do "Pastel de Angu”, foi a Fazenda dos Portões, que em 1796 pertencia ao Sr. José Ferreira de Aguiar e que, com o seu falecimento em 1846 foi passado ao seus filhos. Um deles, o Sr. Benedito Ferreiro de Aguiar, em 1850 vendeu a parte que lhe cabia para o Sr. David Pereira Lima, porteira fechada, com escravos, benfeitorias e todos os animais.Relata a história, que Dona Ana Joaquina de Lima, esposa do Sr. David, tinha um bom relacionamento com as escravas e levou duas delas para dentro de casa, tirando-as da senzala.Uma era conhecida por Philó e a outra, por Maria Conga. Elas foram as primeiras a usarem a sobra de angu, principal refeição dos escravos. Na falta de uma complementação de carne, a necessidade e a criatividade das negras as fizeram usar um guisado feito com umbigo de banana, embora em algumas raríssimas ocasiões as escravas, em sua lida na cozinha, escamoteavam pedaços de carne escondendo-os nos roletes de angu e assando-os em rústicos fornos feitos com cupinzeiros.Originalmente, a forma do “Pastel de Angu” era arredondada, o recheio colocado sobre a massa era enrolado e depois achatado para ser assado, e recebiam o nome de “Boroa".Tomou a forma atual no Século XIX, por volta de 1885, pelas habilidosas mãos de Dona Ana da Prata Baêta, conhecida por “Dona Saninha da Prata” que, em 1915 passou a receita para sua nora Dona Emilia Martins Baêta, apelidada de “Dona Milota”, falecida em 1972. Dona Milota fazia os Pastéis de Angu, e os vendia como forma de ajudar nas despesas domésticas.O pastel de angu é muito difundido na cidade e sua fama e receita transpôs as fronteiras do município, sendo levadas para Belo Horizonte, ltabira, Conceição do Mato Dentro, General Carneiro, Sabará e dezenas de outras cidades, inclusive no Estado de São Paulo.Ha historia na cidade, que a família Gonçalves, teve um papel importante na divulgação desta delícia, fora de ltabirito, pois o próprio Dr. Guilherme Gonçalves em suas visitas médicas longe de ltabira do Campo, às vezes comentava sobre o delicioso “Pastel de Angu”, despertando em todos, a vontade de obter a receita.Até hoje, a receita é passada de mãe para filha, conservando fielmente o modo de fazer e como fritá-los.
Ingredientes01litro de água;½ Kg de fubá de milho moído em moinho d’água (peneirado);02 colheres de sopa de óleo;01 colher de chá de sal;01 ovo;01 pitada de bicarbonato;½ copo (americano) de polvilho azedo (peneirado);Recheio a gosto (carne moída, frango, queijo, bacalhau e umbigo de banana).
Modo de fazer
Coloque para ferver em uma panela, a água, o sal, e o óleo. Assim que estiver fervendo (borbulhando) coloque o bicarbonato e em seguida vá acrescentando fubá e vá mexendo rapidamente com uma colher de pau para não embolar.Deixe cozinhar um pouco.Depois tire do fogo e vire numa mesa (pedra), acrescente á massa o polvilho e o ovo. Sove a massa ainda quente, até ficar consistente.Enrole a massa em um pano de prato úmido depois dispense na mão um pouco de massa de angu suficiente para um pastel e com o polegar vá abrindo o centro da massa formando o local para receber o recheio coloque o recheio de sua preferência unte os dedos com óleo e feche o pastel, passe óleo na borda e com o polegar vá virando as beiradas para não abrir durante a fritura.Fritar em óleo bem quente e não mexer até que comece a dourar.
Obs: Para não queimar as mãos enquanto estiver sovando a massa, use saquinhos de plástico nas mãos.Os pastéis deverão ser feitos a mão, a massa não deverá ser aberta com rolo ou máquina.A quantidade de óleo na panela deverá ser suficiente para cobrir os pastéis para fritá-los.
Fontes de Pesquisa Utilizadas
- Versão atualizada do Inventário da Oferta Turística do Município de Itabirito – Centro Universitário Newton Paiva, 2003;
- Pesquisa de gabinete - Inventário da Oferta Turística do Município de Itabirito – Centro Universitário Newton Paiva, 2003;
- Pesquisa de gabinete - www.portalitabirito.com.br;
- Pesquisa de campo – realizado pela pesquisadora.

FOTOS ANTIGAS IV

(ESQUINA PROXIMO A CASA DA DONA LOLINHA)

( VISTA DA CIDADE)

(BAIRRO SANTA EFIGENIA)


(MONTANHAS DA ESTRADA PICO/CRISTO)







quinta-feira, 15 de julho de 2010

FOTOS ANTIGAS III

(Vista do municipio no bela vista)
( Descida da Santa)

(vejao o santo antonio e a Vila Gonçalo_Poucas casas)


(outra foto da Vila)



(relevo da cidade)

Bom zapeando na net achei uma fotos interessatissimas de nossa cidade, nao tinha a data, mas se alguem souber a data das mesmas por favor me ajudem!!!!!!!

ESTAÇÃO FERROVIARIA DE ITABIRITO(ESTAÇÃO ESPERANÇA)

(A estação em 20/07/2006.)

(A estação, em 2003.)
A ESTAÇÃO: A estação de Esperança foi inaugurada em 1891. Parece ter ficado fechada durante algum tempo nos primóridos de sua existência, pois é citado que "a 10 de junho (de 1899) reabriu-se ao tráfego a estação Esperança, entre Itabira (Itabirito) e Aguiar Moreira" (Memória Histórica da EFCB, 1908, p. 489). Nos anos 1970, o prédio original foi substituído pelo atual, feio, estilo "refesão" e hoje totalmente abandonado. Hoje, com esse prédio mais novo totalmente desfigurada, é escritório de um fabricante de artefatos de cimento. Interessante notar que a linha abandonada em frente à estação ainda é mista e termina logo após a travessia do viaduto que aparece ao fundo. A partir daí somente bitola métrica, seguindo rumo norte, para Rio Acima. A usina, ou a antiga usina, fica no outro lado do rio que corre paralelo à linha hoje abandonada.
(A estação original de Esperança, sem data)
Uma ponte de madeira e ferro, usada para o desvio de linha para a usina que ali existia, ainda está ali, servindo para carros. Do lado da usina, na entrada, uma casa de pedra e uma pequena locomotiva a vapor que era da linha particular, exposta. Do lado da linha, casas de colônia - seriam elas da usina ou da ferrovia e sinais de cruzamento de vias ferroviárias abandonados. (A estação atual, abandonada, anos 1990.)
A estação pode ser vista também de cima da ponte da rodovia que liga Itabirito a Ouro Preto. (Fontes: Vias Brasileiras de Comunicação, Max Vasconcellos, 1928; Ralph e Ana Maria Giesbrecht, pesquisa local, 2006; Pedro Paulo Rezende, 2006; Gutierrez L. Coelho, 2004; Marcelo Lordeiro; Memória Histórica da EFCB, 1908) .

quarta-feira, 16 de junho de 2010

VIAGEM DO RIO DE JANEIRO A MORRO VELHO

RICHARD BURTON FOI UM INGLÊS QUE ANDOU POR ITABIRA DO CAMPO EM MEADOS DO SECULO XIX E ESCREVEU UM LIVRO QUE NARRA ESTA PASSAGEM.
O TRECHO QUE FALA DE ITABIRITO ESTA AI NA INTEGA ESPERO QUE GOSTEM........
Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho 227
Galgamos o lado oposto, da terra mais vermelha, dessa interessante
bacia, guiados por um mamelão que se ergue em sua crista. Outra grande
depressão se apresenta diante e abaixo de nós; a superfície, onde não fora
cortada por esbarrancados ou brechas para a passagem de água, apresentava
um mato baixo e grandes moitas de árvores, uma prova da superioridade do
solo, também melhor protegido que seu vizinho mais ao sul. À direita, fica
uma pequena povoação de mineradores, São Gonçalo do Bação, com uma
igreja branca e ranchos escuros. O nível mais baixo é uma mancha de verdura,
chamada Teixeira, rica de coqueiros e bananeiras, pés de milho e mandioca,
algodão e a planta fibrosa chamada jucá ou baioneta. Tem o aspecto de um
desses lugares tranqüilos, onde o homem pode facilmente chegar à velhice.
A paisagem do norte é um quadro. Estávamos, agora, em presença
das grandes formações de itacolomito e itabirito. O sol poente,
encimado por nuvens muito brancas, alinhadas com nuvens carmesins, lançava
raios de ouro sobre o acastelado penhasco de Itabira do Campo,6 – a
Moça de Pedra entre os prados –, que os homens de Cornualha também
chamavam de pico de Cata Branca. Antes de chegarmos àquele ponto, nós o
havíamos avistado e, então, se parecia com um morro coroado por dois
blocos de alvenaria um tanto fora do prumo. Visto da bacia do rio da Prata,
para norte-noroeste, as rochas do alto do pico pareciam formar um único
bloco. Aqui, a cabeça era um tridente, com as três pontas altas e negras e,
contornando para leste, muitas vezes o veríamos, elevando-se de súbito e
único, como a chaminé de pedra do rio da Prata. Sua forma e seu plano
relembram muitas semi-esquecidas lendas de castelos encantados e montanhas
mágicas, e contam-se histórias interessantes sobre a água que mana de
seu sopé e sobre um poço cavado pela natureza em suas profundezas.
Passamos por um rancho, cujo dono, alto e barbado, com um
chapéu de abas largas caído sobre os olhos, olhou-nos grosseiramente, e não
respondeu às perguntas que lhe fizemos sobre a possibilidade de nos conceder
hospedagem durante a noite. Esse indivíduo, chamado João Militão, tem
fama de ser “valentão”, ou, pior ainda, “capanga”, assassino profissional.
Esses capangas, relíquia dos tempos bárbaros, infelizmente ainda não desapareceram
no interior das províncias brasileiras. Como a honra continua a
ser uma inspiradora de ação, e o duelo é desconhecido, os ofendidos recorrem
aos serviços de facínoras mercenários, e o inimigo é alvejado de trás de
uma árvore, como o proprietário rural irlandês da geração passada. À medida
que a instrução avance e que os costumes sejam adotados pelo intercâmbio
com o mundo, essa calamidade irá, como o Poderoso, tornando-se obsoleta.
Tratamos o Sr. Militão tão grosseiramente, pelo menos, quanto ele nos
tratou e, na manhã seguinte, ele, civilmente, travou conversa conosco, a
respeito dos papagaios que estávamos caçando.
Felizmente, encontramos hospedagem na casa seguinte, que
era de um seleiro, José Teixeira; sem dúvida ele não era rico, mas era simpático
e amável, e sua mulher ajudou-nos a nos arranjarmos da melhor maneira
possível em nossa cama de varas e capim. O terceiro e último morador do
lugar apareceu, logo depois, armado de uma espingarda e muito excitado.
Havíamos encontrado na estrada um cachorrinho branco, andando sem
destino e doente; um de nossos companheiros deu-lhe uma chicotada, e ele
não ganiu nem saiu da estrada, mas ali ficou, teimosamente, sem tentar
morder alguém. Como seu pêlo estava molhado, não suspeitei de hidrofobia,
mas, chegando à casa de Teixeira, fomos informados que ele estava
raivoso há alguns dias e já mordera vários animais.

6. O Dr. Couto, que encontrou cobre cristalizado em seus flancos, traduz o nome para “Moça ou
rapariga de pedra”. St. Hil. dá Yta biira como “pièrre qui brille”. “Yta”, muitas vezes escrita “Ita”,
aparece em palavras compostas brasileiras emprestadas do aborígine e quer dizer rocha, pedra
ou metal, especialmente ferro. “Itabira”, segundo a explicação generalizada, significa “pedra
pontuda”. Castelnau a chama de “Itabiri”, mas a perda de seu MSS obrigou-o a recorrer muito
à memória. O distintivo “do Campo” impede a confusão com “Itabira do Mato Dentro”, um
imponente pico a nordeste. Encontraremos Catas Altas do Campo, em contraposição a Catas
Altas do Mato Dentro. Esses aspectos geográficos serão examinados no Cap. 30.
De Itabira, vem o nome do mineral, “itabirito”, uma rocha de quartzo granular e ferro de
diversas variedades, muitas vezes puro óxido. Eschwege, que criou a palavra, descreve o
minério como xisto ferruginoso, e considera-o como a matriz do diamante. Em Itabira do
Campo começa a cordilheira ferrífera mais ocidental, nesta parte de Minas Gerais, que
chega até Curral d’el-Rei, cruza o rio das Velhas em Sabará e, perto dali, forma a serra da
Piedade. Em suas encostas mais baixas, há abundância de ouro, em geral associado com o
ferro.
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Capítulo XIX
VIAGEM PARA COCHO D’ÁGUA

Clima alegre, fértil e jucundo,
E o chão de árvores muitas povoado:
E no verdor das folhas julguei que era.
Ali sempre continua a primavera.
Eustáquidos, pelo Fr. Manuel de Santa Maria Itaparica

direita ou leste e a cerca de uma milha e meia do pico de Itabira,
há uma bela elevação, onde estão situadas as minas e a aldeia de Cata Branca.1
Alguns pormenores concernentes à sua fortuna anterior serão interessantes; a
mina pertence, agora, à Companhia de Morro Velho, e melhores dias lhe
estão reservados de novo.
As terras, pertencentes originalmente a colonos pobres, brasileiros
e portugueses, passaram para as mãos do Conde de Linhares, que vendeu
a concessão ao falecido anglo-americano, Dr. Cliffe. Este, homem de energia
verdadeiramente transatlântica, e de muita confiança em si mesmo, partiu
com seu direito à “Brazilian Company”, fundou-a em 28 de janeiro de 1833
e, naquele ano, o superintendente, Mr. A. F. Mornay, completou a compra.
Os terrenos da mina, inclusive a fazenda de Santo Antônio,
que foi comprada, e Aredes, que foi arrendada, ficam em boa situação, a
1.450 metros acima do nível do mar,2 a menos de duas milhas da aldeia de
Córrego Seco, a uma distância de quatro a seis milhas, pela estrada real, da
cidade de Itabira e a 35 da capital provincial. O terreno era pobre, mas, nas
proximidades, havia grandes roças ou fazendas, que forneciam mantimentos
a Ouro Preto.
A serra de Cata Branca, onde fica a mina, estende-se de leste
para norte, de oeste para sul. A rocha nela encontrada é, segundo se consta-

Capítulo XIX
VIAGEM PARA COCHO D’ÁGUA

Clima alegre, fértil e jucundo,
E o chão de árvores muitas povoado:
E no verdor das folhas julguei que era.
Ali sempre continua a primavera.
Eustáquidos, pelo Fr. Manuel de Santa Maria Itaparica
230 Richard Burton
tou, quartzo mináceo granular, com ouro visível, como na Califórnia. A
orientação da camada é N. 150 w. e o ângulo de inclinação de 80º a 85º.
Em alguns lugares, a estratificação era quase vertical e, em outros, curvada
sobre a encosta da montanha, sendo geralmente irregular. O veio, estreito
na superfície, alargava-se abaixo de 2 a 6 metros e, na maior profundidade,
atingindo 70 metros. A formação de quartzo era de muitas variedades, transparente,
esfumaçado, branco comum e azul, o que prova a sua riqueza; os
flancos eram de material quartzoso pesado, impróprio, tanto para ser triturado
como para ser arrebentado. A extremidade sudeste era a mais produtiva.
No lado ocidental da jazida, encontravam-se formações ferruginosas de canga
e jacutinga; a última era atingida por perfurações feitas abaixo da serra, que
é, ali, uma massa de peróxido de ferro; as obras, contudo, careciam de ventilação,
e foram abandonadas. O filão, que não se pode considerar “permanentemente
produtivo”, é cheio de cavidades, tubos, canos e ramos, a que
os mineradores brasileiros chamam de “olhos”, cercados de um material
macio, principalmente quando correm verticalmente, e mais ricos em ouro
livre que o usual. Junto destas bolsas, mas não disseminados pelo veio,
encontrava-se pequena quantidade de pirita aurífera, ferro e arsênico.
Finíssima areia amarela, óxido de bismuto, corria pelo meio do filão, produzindo
ouro granular. Os melhores espécimes variavam de 21,75 a 22
quilates, nosso ouro padrão.
O veio de Santo Antônio fica paralelo ao de Cata Branca e a leste
do mesmo. A mina de Aredes, a 8 milhas a sudoeste, ficava além do Pico;
nesse ponto, a serra é coberta de rochedos de quartzo duro, muito numerosos
na base do grande veio. Esses rochedos descansam na argila comum da região,
macia e de várias colorações, e são cortados por linhas de quartzo transparente,
que dá um pouco de ouro muito bom. Essa formação estende-se para o sul e
a oeste do Itabira; foram feitas aberturas nela, e uma, a de Sumidouro, com
êxito. Aredes mostra, também, uma pequena formação de jacutinga, contendo
ouro vermelho, às vezes combinada com paládio e acompanhada de
óxido de manganês. O solo era bom e continha de uma a duas milhas
quadradas de terra arável, que produz todos os cereais da Europa.
O Dr. Mornay, depois Superintendente de Cocais e Vice-Diretor
de Cuiabá, começou com o salário, além de casa e dos requintes da
civilização, de £3.000 por ano, e isso era pago com um capital de 6.000
ações de £10. Em novembro de 1833, sucedeu-o o Comandante Cotesworth,
Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho 231
que depois morreu em Liverpool. Este último era, como todos os superintendentes
do “Serviço”, então apreciados na Inglaterra, um disciplinador
rigoroso, ativo e enérgico, amigo de cavalgar os animais até que estes afrouxassem,
rabugento no que dizia respeito aos seus direitos e “zeloso no cumprimento
de seu dever”, o que acarretou divergências. Encontrando a mina
reduzida à condição de um imenso buraco, o Comandante Cotesworth
teve que tirar (to fork)3 a água que enchia as galerias e nivelá-las, cotá-las
(dial)4 e medi-las de novo. A mineração começou com a antiquada prática
de “britar”, ou melhor “esmagar”, por meio de mós feitas de material
quartzoso duro e resistente; logo depois, entrou em operação a melhor
maquinaria do Império. Em 1835, além de trabalhadores assalariados, a
“Cata Branca” empregava 38 europeus, 76 negros e 34 negras.
Em 1844, a mina desabou. O solo tornara-se lamacento, e a
jacutinga líquida não pôde ser drenada por qualquer força mecânica; o terreno
não estava devidamente protegido pelo madeiramento e os desabamentos
laterais aumentaram até se tornarem enormes. O resultado foi que
treze trabalhadores, entre os quais um inglês, foram mortos; alguns aumentam
o número, que outros afirmam ser exagerado.
O fracasso da “Cata Branca”, fato sob todos os pontos de
vista lamentável, resultou de duas causas. Em primeiro lugar, havia uma
total ausência de economia, e, como Mr. Moshesh observa muito bem,
com particular aplicação a Minas, até mesmo o ouro pode ser comprado
demasiadamente caro. Em segundo lugar, os trabalhos foram malfeitos.
A jacutinga era, então, uma formação desconhecida, mas os mineiros ingleses,
especialmente os da Cornualha, já sabiam tudo e, por conseguinte,
não toleravam que lhes ensinassem coisa alguma. Aqueles que não os julgam
por seu próprio padrão, têm de admitir que eles haviam adquirido,
empiricamente, alguns conhecimentos de mineralogia, nenhum de geologia.
Mas, desde os dias de Howel ou Houel, “rei da pequena Bretanha”,
tinham sido mineiros criados pelo céu, com ares de onisciência. Quem
pode se esquecer do ingênuo discurso do chefe de grupo da Cornualha,
que disse a Robert Stephenson que um habitante do Norte nada podia
conhecer a respeito de mineração? Vi o oferecimento de um “prático da
Cornualha” para fazer por £50.000 o que um “teórico”, quer dizer, um
profissional, um homem que estudou em escolas científicas, não faria por
£100.000.
O Sr. Prático foi levado a sério por um público de práticos –
na Inglaterra ainda se agarra à velha superstição do conhecimento empírico,
que leva muita gente a morder a isca – e o resultado foi que os acionistas
práticos se viram, em breve, habilitando-se em falência.
O fato é que Tre, Pol e Pen são bons homens, mas precisam
tomar a sério o que foi asseverado um pouco a oeste
de sua terra, a saber, que
John P. Robinson
Disse que ele não entendia de tudo na Judéia.
Encontraremos aqueles mesmos males, gastos exagerados e falta
de conhecimento exato, na história de muitas outras aventuras mineiras.
Daí o fato de, nesta terra de ilimitadas riquezas minerais, tantas companhias
terem do que se queixar e tantas minas terem sido, para se usar a expressão
técnica, “golpeadas”.
Depois de uma noite agradavelmente restauradora, levantamonos
com a aurora; mais uma vez, contudo, a madrinha se extraviara, as mulas
a haviam acompanhado e a bela manhã já se tornara bem quente, antes que
pudéssemos montar a cavalo. O caminho não tardou a entrar no vale do rio
da Prata, um riacho em um berço de areia e cascalho, um mundo grande
demais para tão pequeno córrego. Por seis vezes atravessamos as límpidas
águas, que correm para o norte, cortamos duas grandes encostas, por onde
descem as águas vindas de oeste, ultrapassando a linha principal, e paramos
para o almoço debaixo de uma figueira, à margem do córrego do Bação. O
pequeno arraial desse nome. rico em verduras e arvores frutíferas, ficava próximo,
e os mineiros saíram de seus ranchos, para nos ver e conversar conosco.
Retornamos ao vale, agora coberto de areia solta e margeado, como de costume,
por barrancos e montículos de argila vermelha. Outra íngreme subida
para o contraforte à esquerda foi amenizada pela beleza da vegetação e nossos
ouvidos eram embalados pelo murmúrio constante dos inúmeros regatos. As
aves eram mais numerosas que de costume; os papagaios faziam algazarra de
árvore em árvore, um barulhento pica-pau5 gritava no mato e os gaviões
pairavam ao alto, no céu sem nuvens. Avançamos, então, cautelosamente, por
um caminho calçado de pedras, sufocados por nuvens de areia. Um corte de
incipiente arenito e, aqui e ali, muros de pedra, mostraram-nos que estávamos
nos aproximando de uma povoação.
Depois de cerca de quatro horas de cavalgada, avistamos Itabira
do Campo, em uma depressão abaixo de nós. O ribeiro que a divide, correndo
de leste para oeste, é atravessado por uma razoável ponte de pedra, e
suas margens são usadas para coradouro, ficando brancas com as roupas e
negras com as lavadeiras. Ao sul da freguesia ficam as capelas de Nossa Sra
das Mercês e Bom Jesus de Matosinhos; a oeste, fica a do Rosário, enquanto
no centro da localidade estão a matriz de Nossa Sra da Boa Viagem e a igreja
de Sta Teresa. Na realidade, as acomodações das igrejas dariam para alojar
toda a população, embora sem muito conforto; a maior parte dos templos
está em ruínas.
Galgamos outra ladeira escorregadia, a rua da entrada; havia ali
boas casas, mas todas trazendo inscrita na porta a desolação do abandono.
O calor do sol nos induziu a apear em uma venda da Praça de Santa Teresa,
cuja torre, com seu telhado e seus beirais salientes, nos fazia lembrar uma
capela da Suíça. O povo mostrou-se muito amável, e nos ofereceu café,
com a menor demora possível; muitos casos nos foram contados dos velhos
dias, ainda não perdidos na noite dos tempos, em que os habitantes do
lugar arranjavam empregos para os filhos, casavam as filhas com ingleses e
gozavam da excitação dos lucros e perdas. Itabira progrediu com a Mina de
Cata Branca, e decaiu, quando a mina afundou. Os itabirenses continuam,
mal sustentados pelo mercado de Morro Velho e a lembrança dos melhores
tempos mal dá para manter viva a esperança do futuro.
Embora advertidos de que dificilmente conseguiríamos chegar
a Cocho d’Água antes do anoitecer, e bem cientes dos horrores de uma
viagem à noite no Brasil, e de uma estrada desconhecida, partimos à uma
hora da tarde. Outra rua, uma volta para a esquerda, e estávamos de novo
no vale do rio da Prata. Este era, agora, um “rapazelho”, no pior significado
da palavra, turvo, barulhento e raso. Seis milhas de uma estrada surpreendentemente
boa, levaram-nos a Mazagão,6 fundição de ferro do Capitão
Manuel França. Desse lugar ao nosso destino, havia apenas seis milhas, mas
a ponte estava caída, não havia estrada ao longo da alcantilada margem
esquerda e tivemos de fazer uma volta inútil de uma légua, para oeste, noroeste
e norte.
Subidas cobertas de argila e rocha levaram-nos a uma altura
extremamente íngreme; de ambos os lados, o terreno era coberto de “mato
sujo”. A única prova de que não estávamos em uma região de todo deserta
234 Richard Burton
foi a casa de um certo Pereira, um pequeno sítio. Só nos encontramos com
um grupo, provavelmente voltando de alguma festa de família, casamento
ou batizado. As moças iam à frente dos pais, como fazem quando passeiam
nas antiquadas cidades da Itália e do Brasil, com papai e mamãe na retaguarda,
fiscalizando com quatro olhos qualquer olhar dirigido ou recebido. Uma
donzela, muito bonita, de tez bronzeada, cabelos pretos e olhos maliciosos,
estava montada à maneira masculina, uma prática sensata, mas agora obsoleta
aqui, exceto entre os caipiras7 e os escravos. Eu a recomendaria, contudo,
às mulheres que viajam pelo Brasil; aqui, os silhões e as saias são realmente
perigosos, para os membros e para a vida.
Trotando pelo tabuleiro, que achamos muito curto, alcançamos,
depois, de novo, o vale do rio, por outra longa e tediosa descida. No fim
dessa marcha, havia montes alcantilados no rumo do sul e encostas suaves e
cobertas de capim no rumo do norte. A estrada era um ziguezague da pior
espécie; alcançamos outra vez o rio, agora um regato comparável à agitada
juventude de Aquiles.
Impiger iracundus inexorabilis acer.
Uma torrente em torvelinho, não exatamente amarela, mas
escura e carregada, pouco convidativa para a natação ou uma travessia a
vau. Vista de cima das encostas cobertas de capim, a torrente da água era
imponente, margeada de penhascos de 100 metros de altura e sombreada
por árvores gigantescas, cipós pendentes e maravilhosas florestas virgens,
espetáculo que surpreenderiam os admiradores do pequeno Dart, a maravilha
do sul da Inglaterra. A ponte era pouco segura, mas nos agüenta.
Não foi pequena a preocupação que senti. O Sol já lançava seus últimos
raios sobre o cimo das montanhas, três destacadas elevações ao norte,
uma espécie de “Três Irmãs”, iluminadas pelo reflexo. A noite segue-se ao
pôr-do-sol de repente, a estas alturas e nessas baixas latitudes; a encosta era
desesperadamente comprida, os animais estavam exaustos e, em certos
lugares, buracos de sete metros de profundidade abriam-se no meio do
caminho.
Afinal, depois de cansarmos os olhos de tanto procurar, descemos
o ultimo lance da estrada e o dia morrera quando chegamos, com
grande satisfação, a Cocho d’Água. Lá encontramos Mr. L’Pool, que apressara
a marcha, disposto a chegar a lugar seguro antes do anoitecer.
Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho 235
E, aqui, aventuro-me a dar um conselho destinado a formar
um “viajante tranqüilo”. Que todos os pensamentos fiquem subordinados
a si mesmo. Que nenhuma fraqueza ou considerações por sexo ou idade o
impeça de escolher, ou, pelo menos, tentar escolher, o animal mais resistente,
o melhor quarto, a carne mais macia e o último copo de vinho. Quando
estiver viajando, vá na frente dos outros, monopolize a estrada e empurre
para fora dela todos os outros que se aproximarem: provavelmente eles
aprenderão a ceder no futuro. Se um companheiro escolher um animal,
uma sela ou uma rédea, trate de apossar-se dela: provavelmente, ele tem
algum motivo para isso. De manhã, cuide do principal: cubra a cabeça,
proteja o pescoço, encha as botas de algodão. À medida que o sol for subindo,
vá se desembaraçando das proteções, abra o guarda-sol e chupe laranjas, não se
esquecendo dos pequenos expedientes para refazer as forças que sua inteligência
sugerir. Jamais vá para um hotel, se há uma casa particular no raio de uma
légua, e, acima de tudo, tome nota de suas despesas. Finalmente, se convidar
alguém para jantar, “encare-o de frente”, quando ele estiver bebendo, para
evitar que ele gaste outra garrafa. Assim, sua viagem me custará 123 mil-réis,quando seu amigo gastará no mínimo 750 mil-réis por cabeça

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ESTAÇÃO FERROVIARIA DE ITABIRITO

Inauguração: 16.07.1887
Uso atual: Centro cultural, de informações e de artesanato
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
(1920)
A ESTAÇÃO: A estação de Itabira do Campo, construída em alvenaria de pedra, foi inaugurada em 1887. Seu nome primitivo ainda aparece num mapa da Central de 1898 e numa publicação de 1902. Em 1928, já com o nome de Itabirito, a bitola na estação ainda fosse apenas métrica, mais tarde a bitola larga (1,60m) da Central passou a chegar (e ainda chega) até esta estação, como linha de bitola mista, estendendo-se essa bitola larga por um desvio até a Usina Esperança.
(1960)
Raríssimas vezes, o trem Vera Cruz (Rio de Janeiro-Belo Horizonte), ia parar ali, final da bitola larga: quando havia alguma interrupção na linha do Paraopeba e os passageiros seguiam em frente pela linha do Centro, trocando para uma composição de bitola métrica para atingir Belo Horizonte por General Carneiro. Leonardo Bloomfield presenciou e fotografou um dessas cenas raras (ver abaixo).
(Atualmente)
Hoje (2003), um belo projeto recuperou totalmente a área da estação, convertendo-a em centro cultural e de artesanato. Atualmente (2010) a linha está totalmente abandonada, pelo menos entre as estações de Miguel Burnier e de Sabará, sem tráfego algum de cargueiros e muito menos de trens de passageiros, que dali sumiram já nos anos 1980. (Fontes: José E. Buzelin; Italo de Azeredo Coutinho; Leonardo Bloomfield; Alberto del Bianco; Gutierrez L. Coelho; Claudio Larangeira; __: Estrada de Ferro Central do Brasil, 2o volume, Imprensa Nacional, 1902; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação, 1928).





FONTE : http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_mg_linhacentro/itabirito.htm

terça-feira, 8 de junho de 2010

RIO ACIMA/ITABIRITO ESTRADA REAL

Estava zapiando na net a procura de alguma coisa interessate para colocar no blog achei este artigo escrito por GIUSEPPE MOLL PERSICHINI hospedado no blogo do professor Fernando Massote ai vai o artigo escrito dia 14/04/2010:


A comunidade ambientalista e histórico-cultural de Minas Gerais alerta para a ameaça de asfaltamento do único trecho intacto da Estrada Real, na rodovia MG-030, entre Rio Acima e Itabirito. Indo de Belo Horizonte a Nova Lima, passando por Rio Acima e por Itabirito – um caminho com mais de 200 anos, ligando Minas Gerais ao Rio de Janeiro e que serviu de norte para bandeirantes, faiscadores, mineradores e para a Tropa Real – a Estrada Real corre o sério risco de perder seus últimos vestígios. A denúncia é dos ambientalistas da Associação Ecológica de Moradores do Entorno da rodovia MG-30. Para reverter este equivocado asfaltamento, os defensores do meio ambiente e da história e da cultura do Brasil colonial fizeram um anteprojeto propondo que a estrada seja calçada com pedra pé-de-moleque ou pedra de mão, apoiados no argumento de que esta medida dará maior autenticidade ao local e possibilitará permeabilidade e condições propícias a plantas, animais e pássaros conviverem harmoniosamente no meio ambiente.
História
Esta antiga estrada tem 23 km encascalhados e salpicados com pedras do tempo colonial e foi feita com cortes radicais nos contrafortes da serra e da mata protegida na APA/SUL. Porém, mineradoras e políticos de Rio Acima e Itabirito, demonstrando insensibilidade, ignorância da história e desrespeito ao meio ambiente, querem o asfaltamento desta via, com o argumento do progresso a qualquer custo. Isso poderá acabar com o ecossistema da região, fazendo com que aumente o perigo de acidentes automobilísticos, tendo em vista o trecho ser cheio de curvas e precipícios. Os moradores e pequenos sitiantes do entorno da Rodovia (pelo menos os mais conscientes), os ambientalistas e vereadores de Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Raposos e BH, aliados a associações sócio-ambientais, apelam ao DER, IBAMA, SEMAD (IEF, FEAM, IGAM, COPAM) e às secretarias de Cultura e de Turismo para que se unam contra a ameaça de mais este crime ecológico, de consequências irreversíveis.
Decisão Ecológica
Os sistemas de calçamento ecologicamente corretos são mais indicados para pavimentos, pois preservam o meio ambiente, sem agredi-lo. O argumento do calçamento com pedra pé-de-moleque ou pedra-de-mão, além da vantagem ambiental, vê-se fortalecido o aspecto social, pois poderá ser feito empregando material e mão-de-obra locais, podendo ainda incentivar a adoção do exemplo em outras cidades do entorno das estradas vicinais.
Trata-se de uma alternativa considerada útil e ambientalmente correta por administradores públicos e privada, projetistas, ambientalistas, consultores e empreiteiros, ou por pessoas envolvidas na escolha dos tipos de pavimentos a serem utilizados nos mais diversos campos deaplicação.
Ciclo Hidrológico
A escassez de água no meio ambiente e as formas de garantir o melhor aproveitamento desse recurso são alguns dos temas mais discutidos hoje, em nível global. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) afirmou que, nos próximos cinqüenta anos, os problemas relacionados à falta de água afetarão todas as pessoas no mundo. Uma das causas é a ação predatória do homem, que continua a intervir no ciclo hidrológico, o que contribui para a intensificação dos desastres naturais, seja pelo desmatamento ou pela impermeabilização do solo, através da pavimentação asfáltica de grandes áreas. Ao longo dos anos, muitos fatores vêm modificando as exigências da gestão municipal, impondo a busca de novas soluções que sejam, ao mesmo tempo, práticas e capazes de agregar outros valores para a economia das cidades e para a vida dos contribuintes. Nesse sentido, alguns municípios fizeram alterações na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo do Município, aprovando mudanças que vão ao encontro das necessidades da sociedade e da cidade, adaptando-se à dinâmica urbana e às conseqüências do crescimento. O calçamento com pé-de-moleque, ou com pedra-de-mão permite a perfeita drenagem das águas de chuva, ao mesmo tempo que evita aimpermeabilização do solo, pois as juntas entre as pedras possibilitam ainfiltração de uma parcela das águas incidentes, amenizando assim o impacto ambiental. Portanto, são considerados pisos ecologicamente corretos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSARIO

Alguns topicos relacionados a nossa igreja do Rosario ......

Edifício tombado pelo Patrimônio Histórico Federal, a igreja está localizada no alto da Rua do Rosário, no centro histórico da cidade. Foi construída no início do século XVIII por escravos pertencentes à Irmandade dos Pretos de Nossa Senhora do Rosário de Itabira. Sua construção é relativamente simples, com destaque para a portada em pedra entalhada e os altares profusamente ornamentados, em autêntico estilo Barroco. Infelizmente a belíssima imagem de Nossa Senhora do Rosário encontra-se desaparecida, após arrombamento do edifício por ladrões. No entorno da igreja, existe um bem conservado adro com uma imponente escadaria de acesso, ambos em pedra.
No inventário de bens da Irmandade do Rosário de Itabira do Campo consta o seguinte:«uma coroa de prata que serve ao Rei desta Irmandade, cujo peso é de trezentos e dezoito oitavas; Uma coroa pequena de prata que serve à rainha da irmandade, pesando trinta e oito oitavas». Igualmenteconsta um cetro de prata que serve ao rei, de peso vinte e oito oitavas.




Perímetro de imóvel do século 18, em Itabirito, na Região Central, não foi feito até hoje. Tombamento data de 1955.
A desorganização no entorno da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Itabirito, na Região Central de Minas, está com os dias contados. A Justiça concedeu liminar à ação civil pública dos ministérios públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE), obrigando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a fazer os estudos para delimitar o perímetro de tombamento e do entorno da capela. A construção do século 18 foi inscrita no livro do tombo em 1955, mas, até hoje, o Iphan não determinou as medidas. Também não estabeleceu as diretrizes de uso e ocupação para as edificações localizadas ao redor da igreja.
A capela fica no alto da Rua do Rosário, cercada por um grande adro, com acesso pela escadaria e vista panorâmica da cidade. Na ação, o MPF e o MPE alegam que as medidas são importantes para conservar o patrimônio cultural, pois impedem que a vizinhança erga construções que diminuam ou bloqueiem a visibilidade do bem ou interfiram no ambiente. No entanto, a falta de regulamentação está levando moradores da região a fazer intervenções inadequadas nos imóveis, o que compromete a harmonia do conjunto arquitetônico.
A situação se tornou um problema também para a Prefeitura de Itabirito, que cobra providências dos órgãos competentes. Por causa da falta de uma normatização, não pode dar andamento aos processos administrativos nos quais moradores e donos de imóveis localizados perto da igreja pedem aprovação de novos projetos e de obras já iniciadas. De acordo com o Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural, a ausência de critérios favorece a ocupação irregular, a descaracterização e a degradação dos locais ao redor da capela.
A liminar contra o Iphan foi concedida pela 5ª Vara Federal de Belo Horizonte. Segundo o parecer, “a não intervenção imediata, no sentido de delimitação da área de proteção do bem tombado, implica danos ao patrimônio cultural de natureza irreparável ou de difícil reparação”. O instituto tem 180 dias para concluir os estudos do perímetro da Igreja Nossa Senhora do Rosário. Também ficará a cargo do órgão a fiscalização das construções do entorno. Se for erguida alguma edificação irregular, o Iphan vai responder por omissão, com o pagamento de multa no valor de R$ 10 mil por cada ocorrência, mais pena diária de R$ 1 mil. Também estará sujeito a responsabilização criminal e por improbidade administrativa.
A assessoria do Iphan em Minas informou que o órgão ainda não recebeu a intimação e, por isso, não se pronunciaria sobre o assunto.






FONTE - http://www.itabiritocultural.com.br/ , http://www.defender.org.br/itabiritomg-iphan-tem-que-delimitar-area-tombada-de-igreja/ ,

segunda-feira, 26 de abril de 2010

C.I.I (COMPANHIA ITABIRITO INDUSTRIAL)

Fundada em 19 de junho de 1926 , a fabrica nova , iniciou a sua produção com 60 teares estreitos fabricando tecidos crus sem acabamentos. Apos a 2 guerra foi ampliada a produção e foram instalados a seção de alvejamento, tinturaria e acabamento de tecidos.Na decada de 70 abriran-se a exportação para o Japão,EUA e Europa.Na decada de 50 e 60 quando se trocava alguma maquina era obrigado a destruir as maquinas antigas ,fotografar e enviar a fotos para o governo.